CYBERBULLYING: A VIOLÊNCIA VIRTUAL
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas “imperfeições” – e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando.
Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como “intimidar” ou “amedrontar”). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual>. Acesso em: 27 jan. 2018.
CIBERBULLYING: É PRECISO IDENTIFICAR E TRATAR COM SERIEDADE O ASSUNTO NA ESCOLA E
NA FAMÍLIA
O Ciberbullying é a modalidade virtual do bullying, que é identificado pelas intimidações repetitivas entre crianças e adolescentes, mas com características próprias, pois tem um efeito multiplicador e de grandes proporções quando acontece na web. Nessa modalidade de bullying, as ferramentas tecnológicas tais como celulares e câmeras fotográficas, e os ambientes como a Internet e as redes sociais, servem para produzir, veicular e disseminar conteúdos de insulto, humilhação e violência psicológica que provocam intimidação e constrangimento das crianças e adolescentes envolvidos.
É um problema mundial que, muitas vezes, é subestimado pelos adultos por ser encarado como uma brincadeira de crianças. Ciberbullying não é brincadeira. Só existe brincadeira quando todos os envolvidos se divertem. Quando há uma relação desigual de poder, onde uns se divertem e outros sofrem e são maltratados, então é preciso que os adultos tomem uma providência.
[…]
Após identificar a situação, é fundamental que a vítima saiba que ela não é culpada e receba apoio emocional dos familiares, educadores e amigos. Geralmente a vítima é alguém que pode ser vulnerável por apresentar algo que destoa do grupo, mas não há justificativa, nem motivações específicas para a escolha. Porém, um traço de personalidade que pode tornar uma criança alvo pode ser não conseguir fazer frente às agressões sofridas, por isso elas precisam de apoio da escola, família e de profissionais.
Adaptado de: <http://new.safernet.org.br/content/ciberbullying>. Acesso em: 27 jan. 2018.
Fonte: Disponível em: <http://www.osul.com.br/wp-content/uploads/2015/06/cyberbullyingportal.jpg>. Acesso em: 27 jan. 2018.
A partir da leitura dos textos de apoio (motivadores) e com base em seus conhecimentos, redija um texto dissertativo, em atendimento à norma padrão da Língua Portuguesa, sobre o tema “Ciberbullying: a violência praticada na internet”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.