O gene p53 foi identificado em 1979 por Lionel Crawford, David Lane, Arnold Levine e Lloyd Old, que, na época, trabalhavam na Universidade de Princeton e no Instituto de Câncer de Nova Jersey, ambos nos Estados Unidos. A função de p53 foi demonstrada posteriormente por meio da reintrodução de uma versão funcional de p53 em células mutadas para esse gene.
(INSTITUTO CIÊNCIA HOJE – Jerry Carvalho Borges http://cienciahoje.
uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/jose-um-brasileiro).
As mutações herdadas no gene p53 estão associadas à síndrome de Li-fraumeni, uma condição dominante rara na qual qualquer um dos vários tipos de câncer pode se desenvolver, porém as mutações no gene p53 são observadas principalmente nas células somáticas.
A perda da função da p53 é, portanto, uma etapa fundamental na formação de células cancerosas.
Pesquisas posteriores indicaram que as mutações no gene supressor tumoral p53 são encontradas em aproximadamente 50% de todos os tumores humanos. Elas ocorrem, por exemplo, em cerca de 40% dos tumores de mama, 50% dos tumores de pulmão e 70% dos tumores colorretais.
(Regulation of the p53 Tumor Suppressor Protein –
Vol. 274, Nº 51, Issue of December 17, pp. 36031–36034, 1999)
Sua alteração em inúmeros tipos de câncer já foi relatada, desde em tumores adrenocorticais, leucemias, linfomas, tumores da mama, carcinomas de pulmão, gastrointestinais, ósseos, até tumores de pele.
(A importância do gene p53 na carcinogênese
humana – Rev.bras.hematol.hemoter.,2002,24(2):85-89)
Relacionar a função do gene p53 na reparação aos danos celulares e na resposta da morte celular programada, redigindo texto discursivo, fundamentado com argumentos convincentes.