Texto 1
Nos últimos anos, é fato que a internet transformou substancialmente os sistemas de comunicação mundo afora. Segundo pesquisa internacional feita pela Quartz, 55% dos brasileiros acreditam que o Facebook, a maior rede social do mundo, é a internet, ou seja, estar no Facebook é estar conectado à internet.
Ainda que o acesso à internet seja relativamente limitado no Brasil, 45% dos brasileiros estão no Facebook, o que significa que 8 entre 10 conectados usam essa rede social. Segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia (PBM), para 30,8% dos brasileiros, o Facebook é a principal fonte de informação na internet; 75% dos entrevistados afirmaram não ler jornais e 85% não se informavam por revistas.
(Almir Felitte, “O Brasil off-line e a democratização da mídia”, www.justificando.com, 30.03.2017. Adaptado.)
Texto 2
As redes sociais vêm transformando o modo como os consumidores recebem informação. Elas têm, cada vez mais, aumentado as formas de escolha para acessar diferentes tipos de notícias, desde acontecimentos recentes a fofocas. Os jornalistas (aqueles que ainda têm emprego) estão em concorrência contra todos para serem os primeiros a dar as notícias. Eles não mais decidem qual é a maior história do dia. A notícia que viraliza é, muitas vezes, produzida por usuários das mídias sociais. Apesar de as mídias tradicionais e sociais formarem uma dupla estranha, ambas precisam uma da outra – talvez mais do que nunca. Na era da pós-verdade e das notícias falsas, as pessoas estão, cada vez mais, procurando fontes confiáveis. Dos 320 milhões de usuários ativos mensalmente no Twitter, 126 milhões seguem a CNN e a BBC, a mídia mais influente em Bruxelas.
(Dennis Abbott, “As redes sociais estão substituindo o jornalismo?”, tutano.trampos.co, sem data. Adaptado.)
Texto 3
Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram uma fonte importante de acesso a notícias. Contudo, essa tendência começa a mudar. A conclusão é do Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, um dos mais conceituados do mundo. O estudo entrevistou milhares de pessoas em 37 países para entender os hábitos de consumo de jornalismo.
O Brasil ainda é o local pesquisado onde o Facebook tem maior popularidade como fonte de notícias (66%). Aplicativos de troca de mensagens, como WhatsApp, FB Messenger, Telegram e Skype, estão ganhando espaço como palco de troca de notícias. Entre os brasileiros entrevistados na pesquisa, quase a metade (48%) afirmou usar o WhatsApp para acesso a conteúdo jornalístico.
O estudo também mediu a confiança das pessoas no jornalismo. O Brasil aparece como o 3º onde a confiança é maior nos veículos jornalísticos (59%).
(Jonas Valente, “Redes sociais perdem espaço como fonte de notícias, diz relatório global”, agenciabrasil.ebc.com.br, 15.06.2018. Adaptado.)