A reforma tributária moderna exigida pelo federalismo brasileiro deverá visar a eficiência econômica e a equidade da renda na partilha dos tributos entre as esferas federal, estadual e municipal, bem como na distribuição ótima entre as tributações sobre renda, consumo e patrimônio.
De forma sucinta e direta, discorra sobre essa afirmação, mostrando o seu domínio sobre os fundamentos desses conceitos de finanças públicas, analisando o impacto dessa reforma tributária ideal sobre o atual sistema tributário nacional, herdado das reformas de 1967 e da Constituição Federal de 1988, bem como seus remendos elaborados pelas medidas do Executivo e do Legislativo ao longo de mais de 25 anos. Caso essa reforma seja bem sucedida, acredita-se que deverá ser reduzida a ineficiência econômica e a desigualdade da renda pessoal, regional e funcional (distribuição entre lucros, salários, juros e aluguéis), que vêm provocando a perda de competitividade dos nossos bens e ser viços no exterior, bem como aumentando a concentração dessas rendas, com graves prejuízos sobre o desenvolvimento sócio-econômico da sociedade brasileira.