Texto I
Diante da pandemia da Covid-19, os desligamentos por morte, no mercado de trabalho formal, aumentaram 52,56% em 2021, na comparação com o ano anterior. Os dados constam em levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência […]. Enquanto a comunidade científica recomendava o isolamento social como medida protetiva contra a Covid-19, uma vez que a
população não tinha acesso à vacina, muitos profissionais viram suas fontes de renda afundarem. Grande parte, então, precisou se expor ao vírus e continuar trabalhando fora do lar. O resultado disso mostra que, das 20 ocupações que mais morreram profissionais, 14 têm em comum o trabalho presencial como caraterística de seu modelo de negócio. Nos primeiros lugares da lista, aparecem motoristas de caminhão (5.960 vítimas), faxineiros (4.697), vendedores de comércio varejista (3.370) e porteiros de edifícios (3.185), respectivamente.
[Adaptado de: “Com pandemia, desligamentos por morte crescem 52% em 2021”, Metrópoles, 02/02/2022. Disponível em:
https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/com-pandemia-desligamentos-por-morte-crescem-52-em-2021. Acessado em:
05/02/2022]
Texto II
De um lado, aumento da inflação dos mais pobres, famílias em busca de restos de alimentos no lixo, novos empregos com salários menores. Do outro, maior concentração de renda, aumento no número de bilionários e recordes de desempenho nos mercados internacionais. No meio do ano, o banco Credit Suisse divulgou que a desigualdade havia crescido em 2020, em plena crise sanitária, e o 1% mais rico passou a concentrar metade da riqueza do país. Nesse quesito, o Brasil só ficou atrás da Rússia, em um ranking de dez países. Um ano antes, os brasileiros mais ricos detinham 46,9% das riquezas – com a pandemia, esse percentual subiu para 49,6%.
[Adaptado de: “Entenda como os ricos ficaram mais ricos na pandemia”, Folha de São Paulo, 06/11/2021. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/11/entenda-como-os-ricos-ficaram-mais-ricos-na-pandemia.shtml. Acessado em:
05/02/2022]
De que modo você discutiria, em uma aula de Sociologia no Ensino Médio, a relação entre a crise sanitária de Covid-19 e o aprofundamento das desigualdades sociais, considerando o caso do Brasil?
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