Texto I
Pesquisa aponta aumento da violência nas escolas da rede pública de São Paulo
Professores e estudantes relatam casos de bullying, agressões verbais e físicas e vandalismo
Uma pesquisa realizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em parceria com o Instituto Locomotiva, aponta que cinco em cada dez professores da rede pública de ensino (54%) já sofreram algum tipo de violência nas dependências das escolas.
Esse número era de 51% em 2017 e chegou a ser de 44% em 2014. O levantamento ouviu 1.000 estudantes com 14 anos ou mais e 701 professores da rede estadual em 14 municípios, entre 5 de setembro e 1° de outubro.
Entre os principais casos de violência apareceram o bullying, a agressão verbal, a agressão física e o vandalismo.
[…]
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/12/19/pesquisa-aponta-aumento-da-violencia-nas-escolas-da-rede-publica-de-sao-paulo/.
Acesso em: 14/07/2021)
Texto II
Quando o conflito se torna oportunidade de aprendizagem
Quando o projeto pedagógico se orienta para o bem comum, a convivência melhora
Episódios trágicos como o de estudantes que matam em massa seus colegas dentro das escolas trazem à tona o medo, o que estimula, muitas vezes, propostas de incremento dos aparatos de controle, que são certamente ineficazes. De fato, a única medida que evitaria tragédias deste tipo seria o rigoroso controle do acesso às armas.
Casos assim também revelam o clima doentio que domina certos ambientes escolares, nos quais alguns estudantes se sentem tão humilhados, isolados e menosprezados que desenvolvem ódio por seus colegas e professores.
Nas escolas cujos projetos pedagógicos são orientados exclusivamente para resultados acadêmicos, o tempo e o espaço são organizados para maximizar estas metas. Nesta estrutura, tudo o que não se refere ao conteúdo programado é visto como distração. Assim, quando ocorre um desentendimento entre os estudantes, eles são retirados da sala e levados à diretoria. A direção, em regra, trata o problema a partir da distração provocada, o mau comportamento de não prestar atenção na aula. O conflito que motivou a distração não tem lugar ali também. Os alunos deverão tratar das suas diferenças no intervalo ou fora da escola, espaços não mediados por educadores.
Já nas escolas cujos projetos pedagógicos se orientam para a constituição de uma comunidade que se reconhece como corresponsável pelo bem comum, organizam-se para possibilitar o diálogo, o aprendizado com a diferença, o acolhimento. Assim, estruturam-se dispositivos e instâncias capazes de lidar com os conflitos como oportunidades de aprendizagem. Podem ser comissões mediadoras de estudantes, funcionários, professores e gestores que se voluntariam para a função por períodos determinados. Quando os conflitos acontecem, são levados a essas comissões, que escutam todos os envolvidos e buscam juntos a melhor forma de restaurar a relação de convivência saudável, contando, inclusive, com o apoio da comunidade para isso. […]
(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17032/quando-o-conflito-se-torna-oportunidade-de-aprendizagem. Acesso em: 14/07/2021)
Texto III
Os conflitos fazem parte de todas as relações humanas e não deixariam de existir no ambiente escolar. No entanto, é comum que sejam vistos exclusivamente como problemas, tornando, assim, menos ricas as experiências educacionais. Considerando sua visão de mundo e a leitura atenta dos textos motivadores, escreva, em registro formal da Língua, um texto dissertativo-argumentativo, que contenha entre 20 e 30 linhas, a respeito do seguinte tema:
“Lidando com conflitos sociais: as contribuições da escola no desenvolvimento dessa habilidade”
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nova-definicao-demuseu#:~text=Um%20museu%20%C3%A9%20uma%20institui%C3%A7%C3%A3o,a%
20diversidade%20e%20a%20sustentabilidade).
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Texto I
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Só a rep…



