Texto I
Governo português quer proibir cigarro perto de hospitais e escolas
Projeto de lei ainda precisa passar por parlamento.
Determinação poderá valer também para cigarros eletrônicos.
O governo português apresentou nesta quinta-feira (15) uma proposta de lei para proibir o uso de cigarros em parques infantis e nas portas e janelas de hospitais e colégios para evitar a exposição involuntária à fumaça.
O projeto, que foi apresentado em reunião extraordinária do conselho de ministros dedicada inteiramente a medidas sobre saúde, representa uma alteração na atual Lei do Tabaco e precisa passar pelo parlamento antes de entrar em vigor.
“As normas agora aprovadas pretendem proteger os cidadãos da exposição involuntária à fumaça do cigarro, assim como contribuir à prevenção e ao controle do consumo”, diz o órgão em nota divulgada após o conselho de ministros.
Esta modificação da Lei do Tabaco também inclui “no conceito de fumar” os produtos de tabaco sem combustão, os chamados “cigarros eletrônicos”, por isso o uso deles ficará proibido em todos os lugares onde também não for permitido o consumo do cigarro tradicional.
Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, explicou que as atitudes e comportamentos “não se resolvem nem devem ser regulados por aspectos de natureza legal” e defendeu que a lei não tem “caráter punitivo”, mas pretende alertar sobre os efeitos nocivos do tabaco.
O consumo de cigarro é a primeira causa de morte e de mortalidade evitável em Portugal, onde se estima que fumar tenha influência no falecimento de mais de 10 mil pessoas por ano.
O governo português já tinha colocado em prática outras medidas dirigidas a redução do consumo de cigarro e, desde maio deste ano, os maços à venda no país trazem imagens e mensagens impactantes sobre seus efeitos nocivos.
(Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/governo-portugues-quer-proibir-cigarro-perto-de-hospitais-e-escolas.html.)
Texto II
Médicos fumantes: cardiologistas e psiquiatras apresentam maior dificuldade
em deixar o vício, dizem especialistas
O médico, que dedica a vida a cuidar do maior patrimônio humano, paradoxalmente, destina pouco espaço para cuidar da própria saúde. No tabagismo, essa situação não foge à regra. Embora a maioria dos médicos conheça a eficácia das técnicas de cessação, o lugar comum é “sabemos que acontece a dependência nos colegas, mas não sabemos como abordar de forma efetiva”.
No Brasil, ainda existe uma porcentagem considerável de tabagismo entre médicos. Para estas diretrizes foi construído um painel com doze pneumologistas com experiência na abordagem do médico fumante. Eles assistiram, em média, dez colegas em um período de oito anos. As informações revelaram que os médicos se tornaram dependentes ainda adolescentes, são pouco sensíveis a mudar o comportamento e vivem em conflito por conhecerem os efeitos nocivos do tabaco.
O tabagismo é visto pelos médicos fumantes como um “hábito” que, de alguma forma, podem controlar ou deixar em algum momento. Para os médicos não fumantes, ao contrário, é uma dependência que precisa ser tratada. A maioria dos médicos fumantes (83%) afirma conhecer “de fato” os riscos. Os motivos que os levam a fumar são idênticos aos da população em geral, acrescidos do estresse. A dependência, as compensações para enfrentar o estresse e os traços da personalidade são fatores que pesam para continuarem fumando.
Os médicos fumantes não costumam procurar apoio profissional por várias razões: receio de se expor, medo do fracasso, crença de que fumar é um hábito, prepotência, relaxamento com os cuidados à saúde, dificuldade de aceitar a condição de dependência, etc… […]
(Disponível em: http://portaldocoracao.uol.com.br/pare-de-fumar/medicos-fumantes-cardiologistas-e-psiquiatras-apresentam-maior-dificuldade-emdeixar-o-vicio-dizem-especialistas.)
Texto III

A partir dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
“Garantia à saúde social e individual diante da prática do tabagismo: enfrentamentos e oposições”.
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Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2010/01/ministerio-publico
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