A função social da empresa na economia capitalista, que alimenta polêmicas desde a Revolução Industrial, adquire hoje uma prática de estratégia e gestão bastante ampliada. Já não se traduz apenas por produzir riqueza, multiplicar o capital investido, gerar empregos e arrecadar tributos. Os compromissos com o desenvolvimento das pessoas que emprega, com a segurança e a satisfação dos clientes e consumidores, com a proteção do ambiente e preservação dos recursos não renováveis e com o bem‐estar da comunidade despontam como alvos estratégicos, tão importantes quanto sempre foram o marketing e a rentabilidade do negócio para a lógica do empreendedorismo capitalista.
No mesmo sentido, já não se espera que uma entidade beneficente se ocupe apenas de atender as necessidades básicas de seus assistidos. Mas que gere resultados efetivos de transformação; que promova a emancipação das pessoas que atende, ao orientá‐las no sentido de eliminar ou reduzir sua condição de exclusão; que contribua para modificar o quadro de desigualdade e injustiça social.
Os direitos de cidadania são essenciais para assegurar a existência e a plenitude de uma sociedade democrática. Vale dizer que os cidadãos, pessoas ou grupos, são aqueles que exercem efetivamente a responsabilidade pela manutenção da tessitura social, isto é, cada um e todos aqueles que desfrutam dos direitos formais ou tácitos, que dão consistência à estrutura social, também são os que assumem o dever de garantir a sobrevivência dessa sociedade.
[…]
Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo‐se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […]
Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
[…]
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo‐se ao poder público e à coletividade o dever de defendê‐lo e preservá‐lo para as presentes e futuras gerações.
Internet: <www.planalto.gov.br>.
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
a) desigualdade social e problemas socioambientais;
b) cidadania e responsabilidade individual e coletiva; e
c) papel do Estado no combate à desigualdade e na promoção da cidadania.
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ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
NETO, João Cabral de Melo. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986…



